BRACHIARIAS

Piatã

Urochloa Brizantha

Sua maior tolerância à cigarrinha-das-pastagens e a seca, aliado a semelhança botânica com as outras brizanthas, posicionam o capim Piatã como nova alternativa para o produtor. Na agricultura, vem crescendo muito seu posicionamento em áreas de integração.

Benefícios

Pecuária

Com florescimento precoce, em janeiro e fevereiro, na época seca ela preserva sua qualidade pelo fato de ter esse florescimento precoce.

O Capim-Piatã apresenta resistência às cigarrinhas típicas de pastagens, Notozulia entreriana e Deois flavopicta, por determinar menor sobrevivência ninfal quando comparado a cultivares susceptível, como a Brachiaria decumbens.

O cv. BRS Piatã destaca-se pelo elevado valor nutritivo (9-10% de Proteína e 60% de Digestibilidade), taxa de crescimento e rebrota. Ele tolera um pouco mais áreas alagadas como as que causam a morte súbita do Braquiarão (Marandu), mas não pode ser considerada tolerante, não é recomendado utilizar essa cultivar por substituição por morte.

O Capim-Piatã é uma boa alternativa para uso em piquete maternidade, desmama de bezerros, por ter talos mais finos e uma melhor morfologia nos casos em que necessita de uma pastagem de melhor qualidade, para solos de média fertilidade.

Agricultura

O uso do Piatã em sistemas de integração lavoura-pecuária também vem sendo indicado pelo acúmulo de forragem no período seco, após a colheita da cultura principal. Sistema radicular extremamente agressivo o que nos garante descompactação física e ciclagem de nutrientes em profundidades onde outros cultivares não alcançariam.  Porém deve-se atentar ao fato de essa cultivar precisar de doses maiores de glifosato para dessecação quando comparada à B. Ruziziensis.

Informações técnicas

CultivarUrochloa brizantha cv. BRS Piatã
Hábito de crescimentoCespitoso(semi ereto) que variam de 0,85m a 1,10m.
Exigência em fertilidade de soloMédia
Tolerância à secaMédia
Tolerância à acidez do soloMédia
Época de florescimentoJaneiro/ Fevereiro
Tempo de formação80 dias
Tolerância à pragasAlta tolerância à cigarrinha-das-pastagens
Potencial produtivo10 a 30 ton/MS/ha/ano
Proteína bruta na MS9% a 11%