BRACHIARIAS
Ruziziensis
Urochloa Ruziziensis
Seu maior uso tem sido na agricultura em sistema Santa Fé na safra e safrinha, pela sua facilidade de estabelecimento, bom enraizamento e dessecação com baixas doses de herbicida. Por apresentar hábito de crescimento decumbente no plantio direto apresenta uma excelente plantabilidade, outro fator que favorece esse cultivar seria o menor custo/ha para o estabelecimento dessa palhada.
Benefícios
Pecuária
A cultivar Ruziziensis tem um rápido estabelecimento e alta competição com plantas daninhas, pelo seu hábito de crescimento mais prostrado. Pode–se utilizar para pastejo direto, recomendado para animais de cria, recria e engorda. Porém, deve ser tomado cuidado com altas pressões de pastejo intenso por muito tempo. Recomenda-se o uso no rotacionado com alturas de entrada e saída de 30cm e 15cm, respectivamente.
A Brachiaria Ruziziensis não tolera o ataque de cigarrinhas-das-pastagens. Quanto à exigência em estrutura de solo, a Ruziziensis não tolera solos alagadiços, preferindo terrenos com solos bem drenados e com boa fertilidade. Esta espécie é muito utilizada na formação de pastagens de “terra firme“ e para controlar a erosão em regiões de declividade acentuada.
Agricultura
Seu maior uso tem sido na agricultura em sistema Santa Fé no consórcio com milho safra e safrinha, pela sua facilidade de estabelecimento, bom enraizamento e dessecação com baixas doses de herbicida.
Por apresentar hábito de crescimento decumbente no plantio direto apresenta uma excelente plantabilidade. Outro fator que favorece esse cultivar seria o menor custo/ha para o estabelecimento dessa palhada.
Informações técnicas
| Cultivar | Urochloa ruziziensis cv. Ruziziensis |
| Hábito de crescimento | Decumbente/ Prostado |
| Exigência em fertilidade de solo | Alta |
| Tolerância à seca | Média |
| Tolerância à acidez do solo | Média |
| Época de florescimento | Março |
| Tempo de formação | 75 dias |
| Tolerância à pragas | Baixa tolerância à cigarrinha-das-pastagens |
| Potencial produtivo | 10 a 20 ton/MS/ha/ano |
| Proteína bruta na MS | 9% a 12% |